2 Timoteo Estudos Bíblicos dos Versículos

Chegamos a 2 carta de Paulo a Timóteo. Notamos diferença marcante quando passamos de 1 Timóteo para 2 Timóteo. A situação mudou claramente para pior. Ele não é mais um homem livre fazendo planos para o futuro, com a mente repleta de altas expectativas. Agora ele é prisioneiro sem esperança humana. Não há prospecto de absolvição final, senão a resignação à pena de morte inevitável. Contudo, não há diferença no poder de recuperação espiritual do apóstolo, pois seu espírito indomável se eleva acima do que teria sido humor desesperadamente tenebroso. A fé de Paulo está sob maior prova e mostra-se totalmente adequada. A carta é uma mensagem de adeus de alguém que sabe que a morte está muito próxima.

A segunda carta de Paulo a Timóteo está cheia de encorajamento, talvez porque o jovem Timóteo realmente precisasse disso! Muitos estudiosos acreditam que Paulo tenha escrito esta epístola pouco antes de sua morte, enquanto enfrentava uma prisão muito mais severa do que havia enfrentado anteriormente. Por esse motivo trata-se de uma mensagem bastante pessoal do apóstolo mais velho a seu filho espiritual - as instruções de Paulo antes de completar o seu percurso na terra, digamos.

Oro para que você aplique as instruções e as exortações de 2 Timóteo à sua vida para que, quando o tempo do fim de sua vida terrena estiver próximo, seja capaz de dizer como Paulo: "Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé" (2 Timóteo 4:7).

FÉ SINCERA - Talvez isso queira dizer que a avó Lóide foi o primeiro membro da família a aceitar Cristo como Salvador e Senhor, e que ela foi instrumento para levar os demais membros a aceitar a fé cristã. Ou, como é mais provável, Paulo está se referindo à atitude de fidelidade e devoção religiosa que vinham caracterizando a família de Timóteo por, no mínimo, três gerações, começando no judaísmo e atingindo sua plenitude e desenvolvimento no reconhecimento de Cristo Jesus como Messias e Senhor.

A fé que habita em crentes verdadeiros é não fingida; ela é sem hipocrisia; essa é uma fé que permanecerá até o fim, firme diante da provação.
A fé que havia em Timóteo, fora herdada de sua mãe Eunice e da fé que havia em sua avó, e isso era o motivo da gratidão de Paulo, e deveria ser a nossa sempre que encontrarmos exemplos semelhantes.

É uma coisa consoladora quando os filhos imitam a fé e santidade de seus piedosos pais e seguem seus passos. Mas tem que ser uma fé sincera. Quantas pessoas se afastam do evangelho porque dentro de casa eles assistiram uma fé hipócrita ? País que dentro da igreja eram muito Santos e em casa a história era diferente. E não apenas em casa, mas em todos os lugares, principalmente entre os incrédulos, as pessoas estão nos observando.

Não temos justificativa em presumir, como fazem alguns, que Timóteo estivera desempenhando o papel de covarde em seu trabalho em Éfeso, pelo que está sendo categoricamente repreendido. Na verdade, Paulo é gentil em sua repreensão, não usando o pronome 'te', mas 'nos', como se se incluísse com Timóteo. A tarefa que Timóteo foi chamado a fazer pode ter exigido qualidades que não eram inatas a alguém de índole calma, mas que devem ser desenvolvidas para que a obra de Deus prospere. Um espírito de ousadia santa é a ordem do dia; uma força vigorosa, um amor que é de qualidade e origem divinas e um autodomínio que torna o espírito submisso a Deus, o dominador do corpo.

A covardia é o mesmo que medo, isso não provém de Deus, Deus nos dá poder, amor e mente equilibrada.

O medo nunca vai parar de vir contra nós. Temos que aprender a fazer o que Deus nos manda, mesmo com ou sem medo. Devemos "fazer mesmo com medo", se necessário, mas é isto que a coragem faz; ela sente o medo e faz o que deve ser feito mesmo assim!

Não somos covardes porque sentimos medo. Somos covardes somente se deixarmos que o medo governe as nossas decisões..

Os versos 9 e 10 fazem um resumo paulino tipicamente do milagre da graça divina que Deus revelou na obra da redenção em Cristo: DEUS NOS SALVOU E CHAMOU PARA UMA VOCAÇÃO SANTA; NÃO SEGUNDO AS NOSSAS OBRAS, MAS SEGUNDO O SEU PRÓPRIO PROPÓSITO E GRAÇA QUE NOS FOI DADA EM CRISTO JESUS, ANTES DOS TEMPOS DOS SÉCULOS. Já é um fato realizado que Deus NOS SALVOU. Esta é a posição segura do verdadeiro cristão. A salvação, neste sentido, não é transferida para o futuro distante, mas é a experiência atual do crente. Não obstante, há um propósito crescente na misericórdia de Deus e um crescimento na graça que levam a um enriquecimento contínuo dessa experiência.

Deus nos chamou com uma santa vocação. Isto significa mais que uma santidade existente só de nome ou que é meramente imputada ao crente pela santidade suprema de Deus; significa que o crente é liberto dos seus pecados e da culpa e poder que neles há. A vocação de Deus é uma experiência e vida que acarreta numa consagração completa, da parte do crente, e numa limpeza interior completa, da parte de Deus. Mas Paulo avisa imediatamente que isto não é segundo as nossas obras, pois estas são totalmente indignas. Mas é segundo o próprio propósito e graça de Deus. A iniciativa é de Deus nesse assunto. É Ele que nos desperta de nossa morte no pecado e nos chama a santidade; e é através de suas intercessões pelo seu Espírito que o aceitamos - aceitação que é possibilitada unicamente pela sua graça capacitadores. O milagre da transformação humana é totalmente de Deus, embora nosso consentimento em total liberdade seja essencial para a sua realização.

O velho apóstolo, não deixou herança; apenas cicatrizes. Não ajuntou riquezas na terra, mas acumulou rico tesouro no céu. Não pautou sua vida pela busca de conforto pessoal, mas doou-se, sem reservas, para que o evangelho chegasse a todos os gentios. Mesmo suportando solidão, abandono, traição, privação e ingratidão no final da vida, não fechou as cortinas de sua história com amargura na alma, mas com um cântico de exaltação a Cristo em seus lábios.

Outra coisa interessante nesse texto é que mesmo sofrendo o abandono na prisão Deus levantou Onesíforo para lhe visitar e animar e não se envergonhar de Paulo por estar preso. Na vida , devemos ter amizades como Onesíforo, que nos encoraja, nos anima, nos levanta. Esse amigos você deve andar junto e preservar. Amigos que te abandonam na hora da tristeza, luta e necessidade você deve isolar. Mas você pensa: "Ah! Mas eu já tenho tão poucos! Ainda ter que deixar alguns". Sim! Deixe! Busque amizade com Deus, através da oração, tenha a gloriosa amizade do Espírito Santo e no tempo certo Deus levantará amigos leais para você.

FALSOS AMIGOS- Aqui, Paulo tem recordações dolorosas e infelizes de sofrimentos causados por falsos amigos: Fígelo e Hermógenes. É evidente que no tempo de extrema necessidade do apóstolo, provavelmente quando ele foi encarcerado pelas romanas, muitos de quem ele tinha razões para esperar amizade e assistência contentaram-se covardemente em abandoná-lo ao seu destino. Esse abandono não significa que ele não teve nenhum amigo corajoso. Dois homens de quem ele esperava certa medida de ajuda foram Fígelo e Hermógenes, os quais se afastaram dele. Paulo não está reprovando-os, mas informa o que já era notório.

UM VERDADEIRO AMIGO- Nesse contexto, a lealdade e cuidado de Onesíforo se destacam em cores fortes e vívidas, e Paulo lhe expressa gratidão eterna por isso. A amizade fiel e a fraternidade cristã deste homem reanimaram o apóstolo muitas vezes.

O verso 17 mostra até que ponto Onesíforo estava disposto a ir para ajudar Paulo: ANTES, ELE VINDO A ROMA, COM MUITO CUIDADO ME PROCUROU E ME ACHOU. O que pode não ter acontecido sem perigo na época da perseguição aos cristãos pelo imperador. Podemos apenas imaginar o que deve ter significado para o apóstolo, que definhava na prisão, ver um rosto conhecido e amigável. Há algo extremamente comovedor quando Paulo declara que Onesíforo COM MUITO CUIDADO ME PROCUROU E ME ACHOU.

Não tem nada mais confortador do que quando estamos em uma situação onde nada podemos fazer a não ser esperar, e alguém se interessa pela nossa vida a ponto de procurar nosso endereço e nos visitar, as vezes apenas levando uma palavra de conforto em um hospital, ou algo assim. No mundo, as pessoas sempre dão atenção e querem estar perto de alguém que tem algo a nos oferecer. Esse é o mundo que agente vive. Mas existe sim, aquelas pessoas que nos amam e se importam sem querer algo em troca. Essas pessoas tem o verdadeiro amor de Cristo por nós. Esse tipo de amigo vale a pena cultivar.

MOTIVANDO-SE PARA O MINISTÉRIO!

O MINISTÉRIO É SERVIÇO, e um “ministro” do evangelho é primariamente um servo de Deus, compartilhando sua mensagem ousada e corajosamente.

Ele honra a palavra de Deus e a defende incansavelmente, tendo o cuidado de comunicar sua verdade com precisão absoluta.

NÃO É UMA TAREFA FÁCIL, pois a palavra de Deus enfrenta violenta oposição.

Portanto, o “ministro” da palavra de Deus aprende que a paciência, a resistência e o trabalho árduo são necessários para o sucesso no seu chamado.

PREGUE O EVANGELHO OUSADAMENTE SEM TEMOR!
Reconheça que a palavra de Deus é um tesouro de valor inestimável. Não deixe que o inimigo o seduza em (metade) mentiras para agradar as pessoas.

PRENDA-SE COM FIRMEZA A VERDADE QUE VOCÊ JÁ RECEBEU.
Não permita que o inimigo te corrompa.
Torne-se um servo comprometido com a palavra de Deus!

Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus.
Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós (2 Tm 1:13-14)

Neste capítulo o apóstolo usa três analogias: o soldado, o atleta e o agricultor. A analogia militar é a favorita de Paulo, não porque ele tivesse sido militar, mas porque no império romano era comum as pessoas verem soldados.

Verso 4: Nenhum soldado se deixa envolver em assuntos da vida civil, pois se o fizesse não poderia agradar o oficial que o alistou.
Quando o indivíduo se torna soldado, ele é separado da sociedade com a qual esteve familiarizado por toda vida, e apresentado a uma comunidade nova e altamente especializada. Ele é despido de roupas próprias e vestido com um equipamento fornecido pelo governo. Suas idas e vindas são feitas unicamente sob ordens ou com permissão expressa. Dorme onde lhe dizem pra dormir e come o que lhe for dado. Na verdade, sua vida está a disposição do governo; caso surja ocasião, ele pode ser considerado sacrificável por motivos estratégicos. Essa é a consagração de alguém alistado para a guerra; em cada detalhe, temos um paralelo total à vida do crente inteiramente entregue a Cristo. O soldado não pode ter baixa a qualquer momento, por mais desejável que seja. Ele não é de si mesmo, mas pertence a outrem.

O atleta não conquista o prêmio se não seguir as regras (v.5) - O atleta não tem chance de vitória a menos que obedeça a condições prévias; ele tem de passar pelo treinamento necessário e seguir certa dieta.

E o lavrador que trabalha arduamente deve ser o primeiro a colher o fruto do seu esforço (v.6) - Para fazer a colheita, o agricultor tem de se consumir no trabalho, preparando a terra, semeando a semente, vigiando contra secas e pragas, até finalmente gozar dos frutos do seu trabalho.

Com essas analogias, Paulo quer dizer uma coisa só. Pois, quer seja a expectativa do soldado em obter a vitória final, a visão do atleta em receber a coroa ou a esperança do agricultor em fazer a colheita, CADA UM SE SUBMETE À DISCIPLINA E LABUTA POR CAUSA DA GLÓRIA QUE HAVERÁ.

Conta-se que certo rei da Inglaterra estava precisando de um novo cocheiro. Entre vários candidatos ao cargo, apenas dois foram selecionados para entrevista real. Eram os melhores do reino. O primeiro, ao ser interrogado pelo monarca a respeito de suas habilidades disse: - Majestade, eu tenho destreza incomparável para guiar os 12 cavalos da carruagem real. Como prova posso demonstrar que passo, em alta velocidade, a dois palmos da beira do precipício nas curvas da montanha da saída do palácio.

O rei estava impressionado, e perguntou ao segundo cocheiro: - E você? Como pode me demonstrar sua habilidade? E ele respondeu ao rei: - Majestade, sempre que possível, evito passar por caminhos muito perigosos. Não ouso chegar perto dos precipícios. Quanto a essa citada curva, eu prefiro tomar a estrada um pouco mais longa, ao pé da montanha, e ter uma viagem mais tranquila e segura.

Com essa resposta, o rei escolheu o segundo como seu novo cocheiro. Assim também o apóstolo Paulo aconselhou seu jovem filho na fé, Timóteo, a evitar o perigo de pecar: Foge, outrossim, das paixões da mocidade (2 Tm 2:22) . Não se brinca com o perigo. Não se brinca com o pecado. Não se brinca com questões de vida eterna.

• Vivemos em meio a uma geração ingrata. Parece que quanto mais as pessoas possuem, menos elas são agradecidas.
• Como crentes, estamos no mundo, mas devemos nos esforçar para não sermos assim. Quanto mais as pessoas ao nosso redor reclamam, mais devemos expressar gratidão a Deus.

ORAR A PALAVRA, CRER NA PALAVRA!

Somente a Palavra é nossa fonte de fé. POUCO DA PALAVRA com POUCA ORAÇÃO É MORTE PARA A VIDA ESPIRITUAL.
Muito da palavra com pouca oração gera uma vida doente. Muita oração e pouca Palavra gera mais vida, mas sem constância.
UMA BOA MEDIDA DA PALAVRA E ORAÇÃO TODOS OS DIAS GERA UMA VIDA SAUDÁVEL E PODEROSA! Andrew Murray

Toda nossa vida de oração deve ser também, construída na Palavra de Deus.

A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS.
A palavra é indestrutível e imutável, porque é a eterna palavra de Deus. As pessoas vem e vão, mas A PALAVRA DE DEUS PERMANECE INABALÁVEL.

NÓS TEMOS QUE CONTINUAR LENDO A PALAVRA, ACREDITAR NA PALAVRA, OBEDECER A PALAVRA E VIVER A PALAVRA.

A palavra não depende das nossas emoções e nem do nosso entendimento intelectual. A Palavra está acima de nosso intelecto e emoções.

Deus te abençoe! Deus confirme a sua Palavra e suas promessas com juramento. CREIA! ADORE! E ORE!